Retorno ao Trabalho Presencial

Retorno ao Trabalho Presencial

Com o avanço da vacinação no Brasil, a retomada aos escritórios voltou com força à pauta das organizações. Mas será que é vantajoso, promover o retorno ao trabalho presencial?

Alguns especialistas em Recrutamento e Seleção/ Depto Pessoal, entendem que o grande “choque” da retomada será notado na cultura organizacional, uma vez que a pandemia não somente fez com que os profissionais experimentassem diferentes modelos de trabalho, como também os adaptou a eles.

Assim como os gestores vão precisar ter jogo de cintura e estratégias para engajar quem não estiver satisfeito com a retomada. Embora muitos profissionais prefiram voltar ao trabalho presencial nas empresas, a regra não vale para todos e, por consequência, pode ser necessário não abrir mão da flexibilidade para que não se perca produtividade. Neste caso, pode ser adotado o modelo híbrido de trabalho pós pandemia como alternativa as empresas/funcionários, ou seja, parte trabalhando de casa e parte no escritório, onde este seria classificado como o “novo normal”.

Apesar disso, as empresas ainda demonstram preocupação com sua cultura. Por mais que se identifique semelhança ou melhora na performance a distância em relação à presencial, o hibridismo ainda gera cautela, por alguns motivos, como a cultura organizacional que pode “se perder” com o tempo, assim como questões de dress code também, pois atualmente, os funcionários tendem a se vestir casualmente por estarem em casa e há uma tendência de se manter na retomada do presencial.

Do mesmo modo que líderes e RHs devem se preocupar com a saúde ocupacional e os índices de readaptação e satisfação com a retomada, será igualmente necessário se atentar à saúde emocional dos colaboradores, pois mesmo quem estiver vacinado, corre o risco de contrair e repassar a Covid-19, o que faz com que muitas pessoas ainda não se sintam seguras para voltar ao ritmo presencial.

Outro desafio a ser enfrentado é a atração e a retenção de colaboradores, o hibridismo tende a ser um fator de competitividade, uma vez que empresas que não oferecerem dias de trabalho remoto tendem a perder talentos para aquelas que o fizerem.

Sem dúvida que o medo e a ansiedade irão existir, assim como o uso contínuo de máscara, álcool em gel e algumas adequações dos escritórios que optarem em retomar parte dos funcionários como presencial, mas os RHs terão que fazer um trabalho extremamente voltado a cada indivíduo e às diferentes situações a partir deste momento.

Facebook
Twitter
LinkedIn