A doença conhecida como Varíola do Macaco é causada pelo vírus Monkeypox e já acomete mais de 5.000 pessoas em aproximadamente 50 países ao redor do mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Apesar do assunto estar em alta devido a quantidade de ocorrências nos últimos meses, a doença não é nova, o primeiro caso registrado de infecção humana aconteceu na África na década de 70 e desde então, o vírus tem sido endêmico no continente, levando inclusive ao óbito.
O vírus é transmitido por meio de contato com fluidos corporais, lesões de pele, sangue, gotículas respiratórias e objetos contaminados.
Conforme o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, ainda não há vacinação e nem tratamento específico para a infecção do vírus da Monkeypox disponível no Brasil, mas desde o dia 23 de Maio de 2022 foi ativada a “Sala de Situação de Monkeypox” por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), com o objetivo de divulgar de maneira rápida e eficaz as orientações necessárias referente ao caso Monkeypox, também é possível monitorar o número de pessoas infectadas no país, pois a Sala de Situação é atualizada diariamente.
Alguns dos principais sintomas são:
- Bolhas e feridas na pele, que coçam e doem;
- Febre;
- Calafrios;
- Dor de cabeça;
- Dor muscular;
- Cansaço excessivo,
- Dor nas costas.
Alguns meios de prevenção contra a varíola dos macacos são:
- Higienizar bem as mãos com água e sabão;
- Higienizar bancadas e objetos/equipamentos de uso comum;
- Não ficar em contato com pessoas infectadas;
- Evitar contato com animais doentes, mortos, ou que possam estar infectados.
Vale lembrar que a infecção tende a ser leve e os sintomas costumam desaparecer em até quatro semanas. A OMS garantiu que o risco de transmissão é baixo e ainda não é uma emergência sanitária global, mas casos graves podem acontecer. No momento, as ocorrências seguem sendo monitoradas em todo mundo.