Setembro Amarelo: Mês da Prevenção do Suicídio

Setembro Amarelo: Mês da Prevenção do Suicídio

O assunto suicídio foi por muito tempo considerado um tabu, um assunto proibido. As pessoas não se sentem confortáveis ao falar da morte devido ao sentimento de exposição de sua fragilidade, se sentem vulneráveis.

A vulnerabilidade erroneamente é vista como um momento de fraqueza do indivíduo, representando na realidade exatamente o contrário; este indivíduo vem sendo emocionalmente muito resistente lutando contra um processo depressivo, por exemplo.

MUITOS PODEM SER OS FATORES DE RISCO:

Aspectos Psicológicos

• Depressão

• Transtorno bipolar

• Transtornos mentais relacionados ao uso de álcool e outras substâncias

• Transtorno de personalidade

• Esquizofrenia

• Perdas recentes

• Personalidade impulsiva, agressiva ou humor instável

• História de abuso físico ou sexual na infância

• Desesperança, desespero e desamparo

• Conflitos de identidade sexual

Questões de Saúde

• Doenças orgânicas incapacitantes

• Dor crônica

• Doenças neurológicas

• Tumores malignos

• AIDS

• Esclerose múltipla

• Acidente Vascular Cerebral (AVC)

A média de suicídios cometidos no brasil é de 6 a 7 mortes por 100 mil habitantes, abaixo da média mundial que gira em torno de 13 a 14 mortes por 100 mil habitantes. Porém, enquanto a média mundial permanece estável, esse número tem crescido no Brasil, principalmente entre os jovens de 15 a 25 anos.

FATOS E MITOS SOBRE O SUICÍDIO

MITO: Pessoas que ameaçam ou falam em tirar a própria vida não querem de fato fazer isso.

FATO: Pessoas que falam sobre suicídio estão procurando ajuda. Um significativo número de pessoas que pensam em se suicidar enfrentam momentos de ansiedade ou depressão culminando na falta de esperança.

MITO: A maioria dos suicídios acontece de repente, sem nenhum aviso prévio.

FATO: A maioria dos suicídios são precedidos por sinais de alerta, sejam comportamentais ou verbais.

Como ajudar?

Para ajudar uma pessoa com comportamento suicida, algumas ações são fundamentais, como:

● ouvir, demonstrar empatia;

● levar a situação a sério e verificar o grau de risco;

● explorar outras saídas para além do suicídio, identificando outras formas de apoio emocional;

● conversar com a família e amigos imediatamente;

● remover os meios para o suicídio em casos de grande risco;

● procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles;

● aceitar a queixa da pessoa e ter respeito por seu sofrimento;

● demonstrar preocupação e cuidado constante;

● Procurar ajuda profissional psicológica e psiquiátrica.

A grande maioria das mortes por suicídio podem ser evitadas e o diálogo sobre o assunto é a melhor forma de prevenção. Se você ou alguém que você conhece possui ideações suicidas, não espere, fale sobre o assunto e procure ajuda profissional.

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