Doença de Alzheimer:
 sintomas e cuidados

No Brasil, 1,7 milhão de pessoas com 60 anos ou mais têm algum tipo de demência.

A doença de Alzheimer corresponde a 55% desses casos, segundo dados da Abraz
(Associação Brasileira de Alzheimer).

A doença de Alzheimer é a perda progressiva da função mental, caracterizada pela degeneração do tecido do cérebro. Com essa perda, o indivíduo tem a memória,
pensamento, juízo e capacidade para aprender afetados.

No Brasil, 1,7 milhão de pessoas com 60 anos ou mais têm algum tipo de demência. A doença de Alzheimer corresponde a 55% desses casos, segundo dados da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer).

Alguns sintomas:

– esquecimento de acontecimentos recentes
– aumento da confusão
– problemas em usar a linguagem
– repetir a mesma pergunta diversas vezes
– desorientação e mudanças na personalidade
– dificuldade para realizar tarefas diárias
– irritabilidade, desconfiança sem justificativa, agressividade, passividade
– tendência ao isolamento

 

O Alzheimer costuma evoluir de forma mais lenta e, a partir do diagnóstico, a sobrevida
oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico é dividido em quatro estágios: forma inicial, forma moderada, forma grave e terminal.

Os sintomas se desenvolvem de acordo com os estágios da doença, começando com
alterações na memória e na personalidade, evoluindo para dificuldades na fala e na
realização de tarefas simples no estágio dois. Já no estágio três, aparecem outros sintomas, como resistência para executar tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, além de dificuldade para comer. E no estágio terminal, podem ocorrer mutismo, dor para deglutir e infecções.

Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico é realizado por meio de uma avaliação médica, em que são avaliados os
sintomas do indivíduo, que também podem ser identificados com perguntas aos seus
familiares. Além disso, podem ser efetuados um teste de estado mental e exames físicos
para confirmar o diagnóstico.

Existem alguns fatores de risco para desenvolvimento da doença, como:

– idade e histórico familiar: a demência é mais provável se na família alguém já sofreu
do problema
– baixo nível de escolaridade: pessoas com maior nível de escolaridade geralmente
executam atividades intelectuais mais complexas, o que gera uma maior quantidade
de estímulos cerebrais

A doença não possui uma forma de prevenção específica, porém médicos acreditam que
alguns hábitos podem retardar o Alzheimer, tais como: estudar, ler, pensar, manter a mente
ativa, jogar jogos inteligentes, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas, manter uma
alimentação saudável e praticar exercícios regularmente.

Medidas de segurança e apoio devem ser realizadas, como por exemplo, manter um
ambiente iluminado, alegre e seguro, com estímulos, como rádio e televisão. Além disso,
um local que tenha estrutura e rotina para seguir também pode ajudar na orientação dos
indivíduos com Alzheimer.

Medicamentos também podem ser prescritos para melhorar a função mental e retardar a
evolução dos sintomas.

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